quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Genéricos


São poucas as vezes que o nosso governo faz algo pela sua população. Poucas, quase nenhumas. Desta feita, o nosso governo pensou, ainda que possivelmente indirectamente, no povo português, mas o decreto-lei que prevê o reforço da obrigatoriedade de prescrição de medicamentos por substância activa em vez de marca, uma medida que pretende incentivar o mercado de genéricos, foi vetado pelo Presidente da República. Qual a razão? Supostamente traria insegurança aos doentes!!! Insegurança?
Eu arriscaria dizer que os interesses instalados são o único motivo. As empresas farmacêuticas sempre tiveram e continuam a ter muito poder, e então num país de corruptos, como é o caso de Portugal, esses poderes são os que mais ordenam.
Para os mais distraídos, podem fazer uma pequena pesquisa na net e seguramente vão encontrar estudos da Comissão Europeia que utilizam Portugal como exemplo para o entrave à utilização de genéricos.
O Sr.(que falta de respeito tratá-lo assim, mas…) Cavaco Silva disse que ia ter um segundo mandato mais actuante. Será que era a isto que ele se referia? Será que se referia a fod… mais o povo em detrimento dos interesses instalados. Grande exemplo, aliás, mais um grande exemplo. Começou o mandato em grande, ao abdicar do seu salário como Presidente da República para ir ganhar muito mais das suas pensões. Grande exemplo, mais um, dos nosso fabulosos políticos.

Sem comentários: