domingo, abril 15, 2012

Caminhada "Rota dos Laranjais"

Dia: 15 de Abril de 2012
 Local: Castelões, Tondela
Distância: 9 km
Estado do tempo: Nublado
Nível de dificuldade: Fácil
Desníveis: tem uma subida complicada
Subida acumulada: 401 metros
Altitude mínima: 293 metros
Altitude máxima: 542 metros
Inicia-se esta caminhada pelo circuito de manutenção existente no Santuário do Coração de Maria, que conduz a uma visita à povoação de Portela e seguimos o caminho da igreja, em direcção a Costa da Várzea. No Cacharral, segue-se até à povoação de Eiras para conhecer a Fonte Funda e Fonte de Chafurdo, os seus moinhos de água, o Poço Silveira, uma queda de água e o açude. A caminhada prossegue pelo caminho fundo para a localidade de Quintal, cuja toponímia nos reporta à família de Antero de Quental, que com a sua presença deu origem ao nome destas paragens, e onde pode visitar-se a capela de Nª Senhora da Conceição, as casas brasonadas e a Fonte de Stº António. Logo a seguir, subindo o caminho do povo, encontra-se a Quinta da Cruz com uma grande extensão de castanheiros e a sua casa solarenga em ruínas, e um eucalipto centenário com uma dimensão imponente, que a 1,5m do solo apresenta um perímetro de 12m. Ao passar a quinta, até chegar ao Cruzeiro percorre-se o Caminho das Ladaínhas, também percorrido pelos fieis no dia da Festa da Cruzes, que saindo da Igreja Matriz segue em procissão, até Guardão. Esta é uma das celebrações religiosas mais importantes desta zona, que decorre na Quinta-feira de Ascensão, em Maio e na qual participam várias freguesias. Continuando pelos carreiros, pouca é a distância a percorrer até Vila de Rei, aldeia com inúmeros exemplos de casas que conservam a traça tradicional utilizando maioritariamente o granito na sua construção, e onde se pode visitar a capela de Stº António. É ainda possível conhecer uma casa brasonada, o cruzeiro da aldeia, diversas almas. É altura para uma merecida pausa no parque de São Lourenço, preparatória e necessária para em seguida vencer o declive acentuado em direcção à povoação de Figueiral, onde se vê a Capela de S. Simão e as almas, e se pode visitar a Central Eléctrica e o Poço da Grade que é uma belíssima queda de água. Este é também um local privilegiado para observar a paisagem da encosta da Serra do Caramulo que protege e envolve todo o Vale de Besteiros. Depois, ao longo do Rio de Castelões abraçado por pomares de citrinos, segue-se pelo caminho dos moinhos onde, como o nome indica se observam alguns moinhos antigos, agora desactivados aguardando recuperação. Atravessando o rio na Costa, segue-se pelo Rego de Regadio, nome dado pelo povo ao caminho acompanhado, de um lado e em toda a sua extensão, pelas águas de rega dos campos, do outro pelas as águas da Ribeira e pontualmente alguns moinhos. Por fim surge a povoação de Ribeiro onde, além do cruzeiro, da ponte da aldeia e dos fontanários, se pode visitar a Igreja Matriz e percorrer a povoação ao longo dos caminhos que levam ao Santuário do Coração de Maria. O total da distância percorrida é de 7,5km e a zona que poderá ser de algum risco é aquela em que se visitam os laranjais junto ao ribeiro, pelo que, está previsto aplicar-se em longa extensão um corrimão que a torne perfeitamente segura. Pode considerar-se de maior dificuldade o troço desde o Parque de São Lourenço até ao Figueiral, onde se atinge a cota máxima deste percurso, os 460m.

Avaliação:
Foi um percurso muito bom, com paisagens muito bonitas, principalmente junto ao Rio de Castelões
 

domingo, abril 08, 2012

Calçada de Alpajares(a.k.a Calçada do Diabo) e caminhada em Espanha

Dia: 7 de Abril de 2012
Local: Calçada de Alpajares, Freixo de Espada à Cinta
Distância: 7,16 km
Estado do tempo: Alguma chuva
Nível de dificuldade: Moderado(a chuva complicou um pouco)
Desníveis: pouco acentuados
Subida acumulada: 396 metros
Altitude mínima: 401 metros
Altitude máxima: 408 metros
A calçada de Alpajares, também conhecida por Calçada do Diabo, é de origem romana e percorre o sopé de um monte numa extensão de 800 mts inicia-se no Castro de São Paulo e vai até à ribeira de Mosteiro. Ao todo, são 28 curvas num percurso sinuoso feito em pedras de xisto que são travadas em forma de patamar.

Lenda da Calçada de Alpajares ou Calçada do Diabo
Diz a lenda que "em tempos antigos era tudo por este sítios barrancos e precipícios medonhos, um cavaleiro vindo dos lados de Barca d'Alva em noite de tempestade, chegou à margem da Ribeira do Mosteiro que ia de mar a monte. Dada a necessidade impiedosa de atravessar o bravo curso de água, pois tinha a sua amada à espera, suspirou aflito: Valha-me Deus ou o Diabo. Foi Satanás que apareceu ao chamamento e disse: Se me deres a tua alma, antes que o galo preto cante, te darei uma ponte e uma estrada para que possas seguir a tua cavalgada sem perigo. O Cavaleiro aceitou e o infernal pedreiro e seus acólitos atarefaram-se na arrojada construção de uma calçada entre os fraguedos, distribuindo 18 elegantes lancetes em gogos da ribeira, ao som estridentes cantares de Bruxas que no terreiro se reuniram para festejar a conquista de mais uma alma. Eis que canta o galo três vezes quando apenas faltava colocar as duas últimas pedras da ponte. O cavaleiro liberto do seu compromisso prosseguido a sua viagem e o Diabo enraivecido, desapareceu com os seus acólitos através de uma bocarra que se abriu entre os penhascos".

Avaliação: Foi o que esperava, uma subida em curvas a fazer lembrar o Alpe D'Huez do ciclismo. O piso molhado tornou um pouco perigosa a subida e a descida. Deu para ver algumas aves, talvez Grifos !!!


Dia: 7 de Abril de 2012
Local: Fregeneda(Espanha)
Distância: 19,46 km
Estado do tempo: Nublado
Nível de dificuldade: Difícil
Desníveis: irrelevantes
Subida acumulada: 517 metros
Altitude mínima: 505 metros
Altitude máxima: 759 metros
Avaliação: Para esquecer...que azia!?!? O objectivo era fazer a Rota dos Túneis até Barca D'Alva, mas graças a um Português que já tinha feito a caminhada e que até organizava caminhadas fomos na direcção errada por indicação do mesmo. Em vez de nos dirigirmos de regresso a Barca D'Alva fomos em direcção ao interior de Espanha. Só passámos uma ponte e túneis nem vê-los. Estávamos a achar estranho, o facto de eles não aparecerem, mas também o facto de basicamente andarmos num planalto, até que chegámos a Lumbrales e finalmente ficámos com certeza daquilo que já estávamos a pensar faz muito tempo, que o tuga nos enganou no caminho. Em Lumbrales estávamos a 25 km do local onde deveríamos estar, ou seja Barca D'Alva!?!?
Fotos:(começam pelo fim)