segunda-feira, outubro 22, 2012

Lagoa Comprida-Torre-Lagoa Comprida

Percurso: Lagoa Comprida - Torre - Lagoa Comprida
Local: Serra da Estrela
Dia: Domingo, 21 de Outubro de 2012
Início: 8:00
Partida/Chegada: Lagoa Comprida
Distância: cerca de 24,9 km
Nível de dificuldade: Moderado(a caminhar para difícil)
Circular: Sim
Desníveis: acentuados
Subida acumulada: 986 metros
Altitude mínima: 1638 metros
Altitude máxima: 2000 metros
Sinalização: é necessário um programa de gps que indique o caminho, embora em boa parte do percurso, existam uns montinhos de pedras que nos indicam para onde seguir, mas nem sempre é fácil descobrir essas indicações
Limpeza do trilho: Excelente
Exposição solar: Locais com sombra são quase inexistentes, mas também com a temperatura que estava isso não fez diferença
Pontos de Interesse: Lagoa Comprida, Ruínas perto da Lagoa Comprida, vistas, pequenas lagoa e charcos, neve, Torre, Covão do Boeiro, Covão do Meio, Lagoa Serrano, Lagoa Covão das Quelhas, Marco Geodésico(Torre)


 
Iniciámos o percurso às 8 da manhã, junto à Lagoa Comprida e daí seguimos em direção ao estabelecimento comercial que aí se encontra e depois por uma caminho fácil de percorrer, mas com muitas zonas de muita pedra solta. A temperatura era baixa, não sendo por isso de estranhar muitos locais congelados. Durante este caminho temos sempre uma excelente vista para a Lagoa Comprida, mas também para uma zona de rochedo com alguma neve. Fizemos um desvio à direita de cerca de 1 km para ir ver umas Ruínas, mesmo por detrás da Lagoa Comprida, que acredito que seriam infraestruturas da EDP(ou talvez não). Regressámos ao trilho e continuámos a subir, encontrando sempre várias pequenas lagoas ou meros charcos. O caminho tornou-se depois mais complicado, quando fomos em direcção aos rochedos que anteriormente avistámos com neve. Esta foi a zona mais complicada do percurso, pois existia neve, gelo, mas foi também aí que tivemos a melhor vista para a Lagoa Comprida. Daqui via-se toda a Lagoa Comprida e como pano de fundo estava a Serra do Caramulo. Um pouco mais à frente avistámos a Torre e dirigimo-nos a um marco Geodésico. Daqui fomos em direcção à estrada nacional e seguimos por um caminho em direcção ao Covão do Boeiro e Covão do Meio, onde cortámos à esquerda em direcção à Lagoa do Covão das Quelhas e Lagoa Serrano. Atravessa-se o Covão das Quelhas pelo muro da barragem e depois é subir em direcção à Torre, podendo contemplar-se a vista para a Serra do Açor. Finalmente chegados à Torre, estava na hora de regressar. Inicialmente por estrada até ao cruzamento para Manteigas. Daí para a frente seguimos sempre relativamente perto da estrada em direcção à Lagoa Comprida. O Nevoeiro começou a aparecer, juntamente com alguma chuva e a visibilidade reduziu bastante. Passámos ainda pelas Lagoas das Salgadeiras(acho eu). Já próximo da Lagoa comprida seguimos por um local que levava a água para a Lagoa Comprida e daí seguimos pela Barragem até ao local onde iniciámos a caminhada.
 
Lagoa Comprida:
É a maior das lagoas serranas. A sua enorme massa foi aproveitada desde o início do século para a produção de electricidade, tendo o paredão conhecido múltiplos alteamentos para aumento de capacidade. Na margem norte existe um caminho que segue pela sua orla, excelente acesso para um pequeno percurso que nos permite apreciar um meio aquático, a uma altitude onde os cursos de água não abundam. Este era um antigo glaciar com um quilómetro de extensão. Aproveitando o covão, iniciou-se em 1912 a construção da barragem. Em 1914 tinha uma altura de seis metros e em 1934 atingia os 15 metros. Actualmente, desde 1965, tem uma altura de 28 metros. É uma barragem do tipo gravidade, formada por três arcos de alvenaria de granito com 1200 metros de desenvolvimento. A albufeira tem a capacidade de cerca de 12 milhões de m3 de água e inunda uma área de 800.000 m2. Aí desaguam dois túneis: o do Covão do Meio, com 2354 metros que desvia a água das encostas da Torre e o do Covão dos Conchos com 1519 metros que desvia as águas da Ribeira das Naves.
 
Torre:
A Torre é o ponto de maior altitude da Serra da Estrela e também de Portugal Continental, e o segundo mais elevado da República Portuguesa (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, tem maior altitude - 2351 m). Este ponto não é um cume característico de montanha, mas sim o ponto mais alto de uma serra. A Torre tem a característica incomum de ser um topo acessível por uma estrada pavimentada, no fim da qual há uma rotunda com um monumento simbólico da Torre existindo também um marco geodésico. Diz-se, embora tal não seja confirmado, que o rei D. João VI teria no início do século XIX mandado erigir aqui um monumento em pedra, de modo a completar a altitude até chegar aos 2000 metros. O ponto situa-se no limite das freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia. A Torre também dá o nome à localidade onde está situada, a parte mais elevada da serra. A real altitude desta área é de 1993 m, conforme acertos introduzidos por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército. Precisamente no ponto mais elevado foi construída a Torre, um marco geodésico que assinala o ponto mais elevado da Serra da Estrela. Há um grande miradouro do qual se observa uma vista desobstruída sobre a paisagem de vales encaixados numa zona de contacto entre xisto e granito, recortados por diversos cursos de água.[2] As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra da Estrela, chegando mesmo a atingir -20°C no inverno
 
Covão do Meio
A lagoa do Covão do Meio foi construída no 2.º covão glaciar (a contar de cima) do vale glaciar de Loriga. A título de curiosidade, este vale glaciar é, de todos os vales glaciares da Serra da Estrela, aquele que possui maior número de covões glaciares ("ombilic", como termo técnico) bem definidos e perceptíveis. Ao todo são 4: O glaciar terá atingido, no máximo da glaciação, uma extensão aproximada de 7 km e atingiu uma altitude mínima de 800 metros. A erosão provocada pelo glaciar é demais evidente, não só pela existência de um número elevado de covões, mas também pela existência de superfícies rochosas lisas, aborregadas e polida, provocadas pelo efeito "abrasão" da massa de gelo. Estas características geológicas são perfeitamente visíveis na cabeceira do Covão do Meio, bem como a existência de estrias (microformas) nas superfícies rochosas, resultantes da fricção entre a superfície rochosa e os fragmentos que eram transportados/arrastados pela língua glaciar. A lagoa do Covão do Meio entrou em funcionamento em 1953. É uma lagoa artificial do tipo “arco de abóbada” que possui um dique de 25 metros de altura (ponto máximo) e uma extensão de 287 metros. Como característica mais evidente desta lagoa, é a existência de um túnel de aproximadamente 2355 metros de extensão, que canaliza a água para a Lagoa Comprida.

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domingo, setembro 30, 2012

Caminhada das Vindimas(Santar)

Percurso: Caminhada das Vindimas, pelas vinhas do Dão
Local: Santar
Dia: Sábado, 29 de Setembro de 2012
Início: Sábado pelas 16:00
Partida/Chegada: Santar(Largo Visconde de Taveiro)
Distância: cerca de 10,43 km
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: nada de complicado
Subida acumulada: 393 metros
Altitude mínima: 480 metros
Altitude máxima: 377 metros
Sinalização: O percurso não é oficial, como tal não existem marcações
Limpeza do trilho: Excelente
Exposição solar: Alta, embora não tenha sido ontem o caso
Pontos de água: Poucos
Pontos de Interesse: Casa de Santar, Largo da Misericórdia, Igreja da Misericórdia, Vinhas da Casa de Santar, Vistas para Casal Sancho e Santar e ainda para as Serras, Quinta da Fata, Quinta Fazenda Glória, Casa do Soito, Solar e Capela Nossa Senhora da Piedade e Paço dos Cunhas
 
Esta caminhada foi organizada pela APRDÃO, começando no largo da Misericórdia de Santar. Logo aqui podía ver-se a Igreja da Misericórdia datada do Século XVII e mandada edificar por D. Lopo da Cunha. O exterior é composto pelo estilo Barroco(Torre Sineira) e Maneirista(resto do edifício). No interior predominam os estilos Barroco, Maneirista e Rócócó.
Casa de Santar
Do lado direito fica a Casa de Santar, o ex-libris da propriedade, e a sua imagem de marca, é o magnífico Solar do século XVIII, rodeado por belos jardins de buxos.
A caminhada inicia-se em direcção às vinhas da Casa de Santar. Já nas vinhas deslocámo-nos em direcção à ribeira, que se encontrava seca e seguimos viagem até Vilar Seco. Durante esta pequena parte do trajecto tem-se uma vista fabulosa das vinhas, com Santar e Casal Sancho como pano de fundo e ainda mais ao longe as Serras do Caramulo, Arada, São Macário e Montemuro. Um pouco mais à frente já no caminho do rallye, chega-se ao melhor local para se ver Casal Sancho e Santar. Um local simplesmente fabuloso. De um lado podemos ver as localidades e as Serras já citadas e do outro temos a imponente Serra da Estrela.
Vista para Casal Sancho
 Daqui segui-se para a Quinta da Fata. A casa da Quinta da Fata situa-se em Vilar Seco, foi construída no final do Séc. XIX com graníto da região. Para além da produção de vinho é também um local de turismo rural. Aqui tivemos a oportunidade de ver trabalhadores a pisarem as uvas, como se fazia tradicionalmente. Pessoalmente esta foi o único local que do percurso que ainda não conhecia. Terminada a visita seguimos pelo caminho do rallye de regresso a Santra, voltando a passar pela ribeira, embora noutra zona, e seguimos na direcção do Cemitério de Santar.
O próximo destino foi a quinta Fazenda Glória, onde foi proporcionado(a quem assim o entendesse) uma prova de vinhos. Fez-se o regresso pelo caminho do Carvalinho e seguiu-se pelos limites da Casa do Soito em direcção à Sede do S.C. Santar, momumento dos combatentes e Sede da Junta de Freguesia. Daí seguiu-se para entrada da Casa do Soito, com passagem pela Capela da Nossa Senhora da Piedade, mandada construír em 1728.
Casa do Soito(foto do meu arquivo)
Do lado esquerdo podia ver-se a bela entrada da Casa do Soito, com o seu Solar datado do Séc. XVIII, com uma grande quinta anexa. Este palacete tem uma entrada muito bela, pois é constituída por uma escadaria, rodeada por belos jardim( onde se encontram algumas árvores com cerca de três séculos), ladeados de buxos, por uma extensa e bem tratada Quinta. A casa contêm um valioso recheio, do qual destaco o salão de armas, simplesmente magnífico. Suponho eu, que ainda lá estejam!!!
Paço dos Cunhas
Daí seguimos para o Paço dos Cunhas, mandado construir por D. Pedro da Cunha. Após o fim da guerra entre Portugal e Espanha, o Paço das Cunhas foi comprado por Dr. José Caetano Amaral dos Reis, à Junta dos Três Estados. O Paço dos Cunhas era de grandes proporções. Uma vasta construção, de estilo da renascença italiana, datado de 1609, como consta da inscrição que fica sobre a verga do portão da entrada principal. Esta inscrição em pedra que mede cerca de 2,10 metro de comprimento e cerca de 30 cm de altura, diz: “DOM PEDRº DA CVNHA MANDOV. FAZER ESTA OBRA. O ANNO: D:1609.”
No final da caminhada fomos contemplados com um bom lanche junto ao Cruzeiro do Larfo fo Paço.
Foi uma caminhada agradável, que se fosse feita daqui a umas semanas seria simplesmente fabulosa pois as folhas das videiras estariam todas amarelas e vermelhas, dando um colorido fantásticos às vinhas da nossa freguesia.
 
Vídeo com vista para Casal Sancho e Santar


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domingo, setembro 23, 2012

Rota do Carvão(Manteigas)

Percurso: Rota do carvão
Local: Manteigas, Serra da Estrela
Dia: Sábado, 22 de Setembro de 2012
Início: Sábado pelas 7:30
Fim: Perto das 15:00 de Sábado
Partida/Chegada: Manteigas
Distância: cerca de 25 km
Nível de dificuldade: Moderado, mas a parte inicial muito dura
Circular: Sim
Desníveis: acentuados, quer em subida, quer em descida
Subida acumulada: 1141 metros
Altitude mínima: 838 metros
Altitude máxima: 1758 metros
Sinalização: Não é do melhor. Muitas das vezes guiávamo-nos por umas pedrinhas que estão colocadas ao longo do percurso e que servem de orientação. É preciso ter cuidado pois por diversas vezes se cruzam percursos, o que pode levar a enganos
Limpeza do trilho: Boa
Exposição solar: Após as Penhas douradas é alta Pontos de água: Poucos
Pontos de Interesse: Paisagem, Manteigas, Observatório meteorológico das P. Douradas, Penhas Douradas, Casa da Fraga, Vale das Éguas, Vale do Rossim, Nave da Mestra, vista do Vale Galciar do Zêzere A Rota do Carvão conta parte da história de Manteigas, relacionada com a pastorícia, o centeio e a floresta.Na parte alta do percurso aproveitavam-se os pastos para o gado, mas também aí era produzido o carvão, através da queima da raiz da urze.
 
O percurso começa em Manteigas e tem uma subida complicada até às Penhas Douradas.São 5,5 kms com uma inclinação média de 12.5%, sendo que a fase inicial é mais dura. Tinha muitas rampas de 40%. Esta zona é feita através de zonas de arvoredo. Chega-se ao Observatório do Instituto de Meteorologia, já nas Penhas Douras. 1 km depois temos a Fraga da Cruz. Segue-se percurso para Vale das Éguas e somos contemplado pela vista para o fabuloso Vale do Rossim.
Vale do Rossim
Após o Vale do Rossim podem ver-se variadas formações rochosas, um marco geodésico no Curral dos Martins e avistar-se a Torre lá ao longe, a cerca de 8 km. Depois, depois chega finalmente a Nave Mestra.
Nave da Mestra
 
A Nave da Mestra é um covão onde existe um imponente penedo de granito com a forma que lhe dá o nome. Reza a história que o Juiz Dr. Matos, mandou construir ali a sua casa de férias de Verão em 1910. A sua construção foi concretizada pela mão-de-obra vinda de Manteigas em cima de mulas por um caminho que ainda hoje existe, ajudada por macacos hidráulicos utilizados para levantar as gigantes pedras, incluindo aquela que faz de telhado à casa. Esta obra é comprovada pela inscrição que ainda se pode ler na construção principal por cima da porta, “Dr. J.Matos – Barca Hirminius – 1910”. Após a Nave da Mestra segue-se para a charca do Perdigueiro, que se encontrava seca e desce-se até Manteigas, sempre com a magnífica paisagem do Vale Glaciar do Zêzere Vídeo:
 
 

sábado, agosto 11, 2012

Caminhada noturna em Casal Sancho

Percurso: Caminhada noturna em Casal Sancho
Local: Casal Sancho
Início: Sexta-Feira pelas 22:00
Fim: Perto das 4:00 de Sábado
Partida/Chegada: Capela de Santa Luzia
Distância: 19,27 km
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: uma subida complicada(1,3 km a 12,3 % de inclinação)
Subida acumulada: 777 metros
Altitude mínima: 481 metros
Altitude máxima: 272 metros
Sinalização: Percurso não sinalizado
Limpeza do trilho: Tem duas zonas que não estão limpas
Exposição solar: Foi noturna. Se se fizer de dia, é muito alta.
Pontos de água: A meio de percurso, em Santar, existem vários
Pontos de Interesse: Paisagem, estrelas, lua, Capela de Santa Luzia, estrada romana, Paço dos Cunhas, Casa de Santar, Casa do Soito

A caminhada iniciou-se às 22 horas de Sexta-Feira, junto à Capela de Santa Luzia em Casal Sancho. Seguiu-se pelo meio da aldeia até uma zona de mata e fazendas. Nesta fase ainda existiam nuvens que impossibilitavam ver as estrelas. Na aproximação à Volta do Frade(a.k.a. Curva da Ferradura) passámos por uma caminho com muito mato, para depois entrarmos numa zona engraçada em descida, sendo uma pena que estivesse com muitos restos de árvores, devido a corte recente. Depois seguimos por um "trail" pequeno até à Calçada Romana da Nossa senhora dos PRazeres. A Calçada Romana liga as aldeias das Fontanheiras e a Capela em Aldeia de Carvalho. Seguimos na direcção do Rio Dão, descendo até à aldeia das Fontanheiras. Daí tivemos uma subida complicada(1,3 km a 12,3% de inclinação) para Santar. Esta é a única subida complicada do percurso. Aqui já o céu estava estrelado, mas com a lua ainda escondida. Seguimos o caminho da Pedreira até Santar, passando já em Santar, pelo Paço dos Cunhas(Uma vasta construção, de estilo da renascença italiana, datado de 1609, como consta da inscrição que fica sobre a verga do portão da entrada principal), pela Casa de Santar(a.k.a Casa do Conde)(do século XVIII) e pela Casa do Soito(datado do Séc. XVIII). Um pouco mais à frente fizemos uma paragem para reforço junto à Junta de Freguesia de Santar. Daí seguimos pela zona do local dos cavalos, com um desvio à direita para outro caminho. Daí e já com a lua a ver-se, seguimos pelo "caminho do Rallye" até Vilar Seco. Fizemos uma paragem para observarmos as estrelas. Descemos para a zona da Ribeira e voltámos a parar para contemplar o céu estrelado.  Seguimos em direcção às antigas minas de Vilar Seco e finalmente atravessámos a ribeira para regressar ao lado de Casal Sancho e daí seguimos até ao local onde iniciámos o percurso.

Percurso no wikiloc

Fotos:
Fotos do reconhecimento do percurso, no dia anterior:



Download do desdrobável(feito por mim) do percurso

segunda-feira, julho 30, 2012

Percurso das Minas e Percurso dos Moinhos

Dia: Sábado, 22 de Julho de 2012


Percurso: PR2 Castro Daire - Percurso das Minas
Local: Tulha Nova (Castro Daire)
Partida/Chegada: Capela da Tulha Nova - N 40º 57' 35'' / W 8º 4' 51'' (+)
Distância: 7,72 km
Nível de dificuldade: Dificil
Circular: Sim
Desníveis: subidas complicadas
Subida acumulada: 239 metros
Altitude mínima: 778 metros
Altitude máxima: 609 metros
Sinalização: Boa
Limpeza do trilho: Péssima
Exposição solar: Alta
Pontos de Interesse: Minas,Subida da ribeira, Aldeia de Xisto, Serra de Montemuro

O percurso original tem cerca de 10 km, mas no nosso caso ficou mais curto pois andámos a explorar as minas de volfrâmio. Entrámos por um lado e acabámos por ir sair junto à ribeira. Daí optámos por subir pela zona da ribeira, pelo meio do mato e pelos pedregulhos. Para voltarmos ao trilho tivemos mesmo que fazer um pouco de "mini-escalada" sem apoios. Depois acabámos por não voltar e não fizemos a parte que passava perto de Sobrado e Sobreda, dirigindo-nos para Moimenta. Apesar de não ser indicado explorar as minas, essa foi a parte mais engraçada do percurso, juntamente com a subida pela zona da ribeira, que foi nalgumas zonas muito complicada.
É uma pena que em algumas zonas o percurso esteja quase intransponível. Perdemos muito tempo e à custa de muitos cortes nas pernas e braços lá conseguimos avançar. Quem estiver pensar em fazer, talvez seja boa ideia levar uma catana, pois nalgumas zonas parece a selva.

Trilho no Wikiloc

Percurso: PR1 Castro Daire - Percurso dos Moinhos
Local: Estrada Nacional, entre Parada de Ester e Ester
Partida/Chegada: Estrada Nacional, entre Parada de Ester e Ester
Distância: 6,30 km
Nível de dificuldade: Moderado
Circular: Sim
Desníveis: subidas complicadas
Subida acumulada: 253 metros
Altitude mínima: 742 metros
Altitude máxima: 515 metros
Sinalização: Boa
Limpeza do trilho: Péssima
Exposição solar: Alta
Pontos de Interesse: Poço Negro, Moinhos, Cascata da Tojosa, Degraus em xisto, Paisagem

O Percurso começa na estrada nacional e pouco após o início temos a beleza do Poço Negro. Segue-se em direcção a Eiriz e daí para os moinhos. Os moinhos estão lá, mas alguma coisa haveria para ver, não conseguimos, pois a vegetação ocupa tudo e alguém se esqueceu de a limpar. Daí seguimos para outra zona bonita, a da cascata da Tojosa. Ainda temos a oportunidade de subir uns degraus em xisto, que me fez lembrar a caminhada de Benfeita e daí para a frente é quase sempre a descer até ao início/fim do percurso.
É pena a falta de limpeza do trilho em algumas zonas e é muito triste ver como as pessoas são porcas, pois em algumas zonas do trilho somos contemplados com muito lixo ali colocados pela população. Uma vergonha

Trilho no Wikiloc

Fotos:

domingo, julho 22, 2012

Dupla caminhada no Caramulo

Dia: Sábado, 22 de Julho de 2012 

Rota dos Caleiros

Local: Caramulinho
Distância: 8.74 km
Duração: 2 horas 07 minutos
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: nem se dá por eles
Subida acumulada: 253 metros
Altitude mínima: 1076 metros
Altitude máxima: 941 metros

Avaliação:
Percurso muito fácil, sem subidas complicadas. Não gostei particularmente deste percurso. Tem belas paisagens no Caramulinho e mesmo ao longo do percurso, mas acaba por ser muito repetitivo.

Rota das Cruzes

Local: Caramulo
Distância: 7.73 km
Duração: 1  horas 55 minutos
Nível de dificuldade: Moderado
Circular: Sim
Desníveis: tem uma subida que nunca mais acaba
Subida acumulada: 290 metros
Altitude mínima: 900 metros
Altitude máxima: 658 metros

Avaliação:
Este é mais do meu agrado, com paisagens que gosto mais nas caminhadas, no meio da floresta. Começou logo no lindo Parque do Caramulo e daí começamos a descer. Tem uma subida muito complicada, que parece nunca mais acabar. Tem muitas zonas engraçadas, com belas paisagens. O calor já apertava o que tornou a caminhada mais complicada. Pena que nem sempre estivesse bem sinalizado, mas acima de tudo, que não estivesse limpo.

Fotos:

quarta-feira, julho 18, 2012

Caramulinho

Dia: 16 de Julho de 2012
Distância: 105.28 km
Percurso: Casal Sancho até ao Caramulinho e regresso

Subida ao Caramulinho: 15,2 km a 4,4% de inclinação média



 






domingo, julho 08, 2012

São Macário(noturna)


Dia de início: Sexta-Feira, 6 de Julho de 2012
Hora: 9:27
Dia do final: Sávado, 7 de Julho de 2012
Hora: 9:30
Local início: Abraveses, Viseu
Local da chegada: São Macário, São Pedro Sul
Distância: 45.15 km
Duração: 9 horas e 55 minutos 
Nível de dificuldade: Muito Difícil
Circular: Não
Desníveis: Muito acentuados
Subida acumulada: 1828 metros
Altitude mínima: 207 metros
Altitude máxima: 1052 metros
Curiosidades:
A caminhada iniciou-se em Abraveses e seguimos por estada e caminhos(maioritariamente) até São Pedro Sul. Fomos contemplados inicialmente por um belo céu estrelado e uma lua fabulosa, mas infelizmente depois surgiram as nuvens. Até São Pedro Sul foi quase sempre a descer. Em São Pedro Sul e após a paragem para reforço, fomos em direcção a São Macário. Começaram as subidas(em estrada e em caminhos) e já com alguns aguaceiros. Para o final estava guardada a dificílima subida de São Macário. Com começo em Sul, são 9 km a 8,9% até à capela de São Macário. O tempo também não ajudou, nevoeiro, chuva e no alto vento e frio.
Avaliação:
Excelente. As dores foram aparecendo aos poucos e o sono em nada ajudou, mas faz-se bem até São Pedro Sul. Daí para a frente a coisa complica-se, mas ainda assim sentia-me bem. Fiz parte da subida de São Macário sem dificuldades, mas depois de passar no "Salva Almas" quebrei completamente e os últimos 3 km fora um sofrimento inacreditável. Foi arrastar-me até ao final. Custou, mas o obejctivo cumprido no final, fez com que valesse a pena.
O pessoal foi super fixe e estava muito bem organizada.
Fotos:

domingo, junho 03, 2012

PR4 VIS: Rota de Santa Eufémia

Dia: Domingo, 3 de Junho de 2012
Hora: Pouco nublado
Local: Cepões, Viseu
Distância: 10.59 km
Duração: 3 horas
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: nem se dá por eles
Subida acumulada: 481 metros
Altitude mínima: 555 metros
Altitude máxima: 680 metros
Curiosidades:
O percurso inicia-se no lugar de Santa Eufémia, local de grande referência religiosa para a Freguesia. Passa-se pelas povoações de Ameal, Igreja, Nogueira de Baixo, Azival e Cepões.
Pontos de interesse:  Fontanários; Moinhos; Sepultura escavada na rocha; Igrejas/capelas; Alminhas; represas e nascentes de água; pequenas cascatas;

Avaliação:
Percurso muito fácil, sem subidas complicadas. Tem alguns pontos engraçados. Os que gostei mais, foram claramente as passagens pelas zonas florestais, a pedra em forma de chapéu(ou bota) e claramente a sepultura. 

Fotos:

PR13 VIS: Rota da Carqueja

Dia: Domingo, 3 de Junho de 2012
Hora: 14:12
Tempo: Sol
Local: Barreiros, Viseu
Distância: 4.15 km
Duração: 56 minutos
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: nem se dá por eles
Subida acumulada: 158 metros
Altitude mínima: 648 metros
Altitude máxima: 718 metros

Curiosidades: O percurso inicia-se no Largo da Carvalha, próximo da Junta de Freguesia. O percurso tem como principal ponto de interesse o lago.

Avaliação:
  Percurso muito fácil, com alguns locais muito agradáveis.

Fotos:

segunda-feira, maio 28, 2012

PR7 VIS: Rota de Vale de Cavalos

Dia: Domingo, 27 de Maio de 2012
Hora: 15:00
Tempo: Pouco nublado e temperatura amena
Local: Côta, Viseu
Distância: 9 km
Duração: 2 horas e 52 minutos
Nível de dificuldade: Fácil
Circular: Sim
Desníveis: nem se dá por eles
Subida acumulada: 651 metros
Altitude mínima: 637 metros
Altitude máxima: 790 metros

Curiosidades:
O percurso inicia-se no lugar de Vale de Cavalos, junto à casa do Mestre, passando por diversos pontos de interesse localizados dentro deste mesmo núcleo "paradisíaco". Pontos de interesse: áreas de pastagem; antigos viveiros; casas típicas de extintos mestres e guardas florestais; casas de apoio; núcleo de espigueiros/eiras; vacaria; represas e nascentes de água; diversidade de fauna e flora.

Avaliação: O percurso tem locais muito bonitos, com paisagens fantásticas. Boa parte do percurso tem sombra e com vários pontos de descanso, para quem necessitar. É um percurso muito fácil, quase sem subidas e por isso, para mim, menos interessante.

Ali ao lado fica o Parque Botânico "Arbutus do Demo", que já pertence a Vila Nova de Paiva.
Já lá estive, e é um local fabuloso que vale a pena visitar, mas infelizmente quando a caminhada terminou já estava fechado.

Fotos:
 

domingo, maio 06, 2012

PR7 "Nas escarpas da Mizarela"

Dia: 6 de Maio de 2012
Local: Serra da Freita, Arouca
Distância: 7,36 km
Duração: 2 horas e 42 minutos
Estado do tempo: Muito nublado
Nível de dificuldade: Difícil
Desníveis: bastante acentuados
Subida acumulada: 497 metros
Altitude mínima: 674 metros
Altitude máxima: 997 metros
Curiosidades:
Cascata da Frecha da Mizarela, ou simplesmente Frecha da Mizarela, é uma cascata localizada na Serra da Freita, próxima da povoação de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, Portugal. Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 900 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia. Como o granito é mais resistente à erosão fluvial do rio Caima do que a generalidade dos xistos e grauvaques, ao longo do tempo formou-se um assinalável desnível, tendo-se originado a queda de água. Todavia, além da erosão diferencial, considera-se ainda que a orientação dos sistemas de falhas que afectam todo o bloco da Serra da Freita tiveram influência directa na formação desta escarpa singular. Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.

Avaliação:
Simplesmente fabuloso. Saída de Casal Sancho pouco antes das 9 da manhã com 11ºC. NA passagem pelo local da 1ª caminhada que organizei, em Manhouce, começou a chover com intensidade e até ao ponto mais alto(que eu passei) da Serra da Freita estava um nevoeiro muito denso que quase não se via nada. A temperatura era de apenas 6ºC. Felizmente quando cheguei ao parque de campismo do Merujal o tempo melhorou. O percurso tem muitas dificuldades, pois as descidas e subidas são muito íngremes e muitas delas feitas em pedras, que hoje estavam escorregadias. Nalguns locais é mesmo preciso recorrer às correntes colocadas nas rochas. É uma caminhada perigosa, principalmente com piso húmido, mas vale garantidamente a pena. A Frecha da Mizarela é algo majestoso e na segunda parte do percurso, já depois de se ter atravessado o Rio Caima, é fabuloso estarmos tão próximos das quedas de água. É um percurso fantástico.
No regresso a casa tive que parar no meio da serra para os bois e as vacas atravessarem a estrada e fiz ainda uma pequena paragem em Manhouce para tirar duas fotos. Para terminar fui ver o Poço Azul, já em Santa Cruz da Trapa.

Fotos:

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